quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

1,2,3...

Sim! A bruxa retorna, solta de outras dimensões, para lhes trazer boas ou velhas, novas ou más. Arauto de distorções temporais, venho lhes trazer as efemérides multidimensionais estapafúrdias, porém contemporâneas, da fanfarrona Éris. A primeira novidade cósmica foi a descoberta de uma misteriosa nuvem no centro da Via-láctea que ajudou os cientistas cá da beirada dessa pitoresca galáxia a desvendarem o mistério da antimatéria...Uma brincadeira da burlesca Éris...Graças a tal evento, porém não tendo muito a ver e inspirados em tal fato, outros cientistas fanfarrões conseguiram fazer com que um macaco controlasse a distância os movimentos de um robô. Sim! Se antimatéria anula matéria, por que haveriamos de controlar caixas-eletrônicos, e-mails, torradeiras, relógios, spams, ipod´s e playstations?Deixem para os macacos, intrépidos e sedentos por desenvolverem o córtex cerebral e diminuírem a diferença genética de 1% para com os homos que sabe-se lá porque são sapiens...Bem, Éris certa vez, em um chá com golfinhos(que possuem o lobo frontal tão grande quanto dos primatas), disse faceiramente que essa sim, era a grande piada primordial ... Enquanto isso, em uma não muito distante localidade do espectro rádio-televisivo, Éris resolveu fazer uma pequena participação ao vivo em um programa de pilhérias culinárias artesanais...Nos lembrando sempre que no excêntrico sensacionalista mora a realidade de que nós não queremos controla-lá (a tal realidade) e que sim, queremos que os fogões elétricos, os carros movidos á biocombustível, os bancos de dados on-line assumam o controle junto dos macacos... que na verdade almejam apenas robôs plantadores de bananas e destruidores de cana de açúrcar(que dá cárie e é péssima para a perfomance sexual primata), poços de petróleos e celebridades, instântaneas ou decadentes, que nunca terão sua matéria nos tablóides anuladas pela antimatéria de uma nuvem piadista no centro da galáxia...

Câmbio desligo e passo a marcha....

Menos é Mais-->-=+<--

sábado, 29 de setembro de 2007

Borges e a lógica das redes (Caos fractal)

Quando Jorge Luís Borges escreveu seu livro Ficções em 1944 e O Aleph em 1949, não imaginava que esses livros seriam uma referência no campo das metáforas para explicar diversos fenômenos, incluindo aqueles que dizem respeito ao campo das teorias da Comunicação. São inúmeras as metafóras advindas de obras literárias usadas como exemplos metafóricos em textos sobre a Comunicação de hoje, mas a obra deste escritor ultrapassa espectativas. Borges é devidamente um homem de seu tempo e para além dele: os contos Biblioteca de Babel, Funes, o memorioso e O Aleph são citados como metáforas para entendermos a lógica de organização (quiçá “desorganização”) da sociologia, da matemática e da Comunicação, principalmente a comunicação em redes eletrônicas.

Apesar de contemporâneo á inúmeros estudos não só da área da comunicação, mas também dos sistemas de informação, como por exemplo a Cibernética, dificilmente Borges teria se enveredado diretamente por esses áridos campos. O escopo de Borges estava muito mais direcionado á uma metafísica per si e a literatura , do que a aplicação direta de teorias que estivessem fora desse contexto. O homem e o tempo giram um em torno do outro; o primeiro tentando agarrar o segundo e o segundo envolvendo o primeiro mergulhado na ilusão de o estar perseguindo. Sim, o tempo de Borges em macro é circular e por isso a vida um fractal, cada um contém seu tempo e história. Por isso a premissa borgiana seria o texto e seus desdobramentos em si; o mundo como um livro contendo todos os outros.

Não por acaso, Néstor Garcia Canclini em sua obra Consumidores e Cidadãos(1995), ao descrever os processos culturais de uma grande cidade usa o exemplo do conto “O Aleph” para demonstrar a rapidez vertiginosa da vida urbana atual. “Viver nesse instante gigantesco que é cada instante em uma cidade assim, assombra menos pelos milhões de atos aprazíveis e atrozes que acontecem do que pelo fato de que todos ocupam o mesmo ponto, sem superposição ou transparência.”(CANCLINI,1995) Exatamente como Aleph é a cidade para Canclini, para Borges se trata de um único ponto onde se bifurcam o tudo do tempo e do mundo, e por isso é multifacetado e multidimensional. Impossível de ser visualizado de uma única vez.

No caudal dos contos metafóricos de Borges, nos concentraremos especificamente á um conto do livro Ficções(1944). Tlön, Uqbar, Orbis Tertius, o primeiro conto do livro, será usado aqui também como uma metáfora, ou melhor dizendo, uma lembrança das idéias que tomam forma. Nossa intenção, além de uma viagem ao fractal borgiano é a mesma dos demais que usaram as figuras de Borges como ilustração. Devemos pensar a velocidade caótica do processo das apropriações artísticas em rede através de uma ilustração que o conto Tlön, Uqbar, Orbis Tertius nos proporciona. Se este processo sempre esteve presente ao longo da criação artística da humanidade, agora ele se torna evidente, porém, para nós com os pressupostos do conto aqui sugerido como exemplo, exatamente porque este mesmo processo ocorre em demasia na atualidade. Tanta a apropriação de formas, trechos, conceitos e imagens como produtos culturais podem estar produzindo um mundo de esquecimento onde a “arte final” ganha uma circulação vertiginosa.

Tlön, Uqbar, Orbis Tertius narra um mundo imaginário onde o idealismo toma forma “concreta”. A duplicação de objetos perdidos, chamados hrönir, começam a surgir nos continentes mais antigos desse planeta: “Dos personas buscan un lápiz; la primera lo encuentra y no dice nada; la segunda encuentra un segundo lápiz no menos real, pero más ajustado a su expectativa. Esos objetos secundarios se llaman hrönir y son, aunque de forma desairada, un poco más largos”,explica o narrador.(BORGES,1944) Tlön, cujo conhecimento se consegue através de um capítulo perdido em um volume de uma enciclopédia fictícia sobre povo de Uqbar e depois, através do décimo primeiro tomo de Orbis Tertius, a enciclopédia de Tlön e finalmente, a descrição desse mundo pelo volume completo desta mesma enciclópedia. Ao final se revela que a enciclópedia Orbis Tertiurs é o produto de uma sociedade secreta de eruditos e cientistas financiados por um milionário texano. O narrador nos explica o surgimento do mundo fornecendo novos dados sobre Tlön, até que se descobre a enciclopédia Orbis Tertius na sua íntegra. Este mundo imaginário é governado, ou melhor, guiado por um idealismo platônico, um mundo onde a psicologia é a base da cultura clássica. Para Borges em seu conto, seria um mundo um tanto diferente do nosso, já que o nosso mundo, sob outras perspectivas filosóficas pode ser mais livre dessa dicotomia platônica. Porém, ao longo do conto percebemos um tom profético. Borges o finaliza dizendo que “si nuestras previsiones no yerran, de aquí a cien años alguien descubrirá los cien tomos de la Segunda Enciclopedia de Tlön...el mundo será Tlön”.

Há quem diga que hoje a arte é comunicação. Quando admiramos alguma obra de arte contemporânea dificilmente não deixamos de ter uma fruição que não passe pela cultura, pelo consumo ou reproduza alguma crítica á esse processo tão intricado e que sem dúvida, faz a tessitura da sociedade em um sentido lato sensu, que é a comunicação. Ainda que Tlön, Uqbar, Orbis Tertius. de Borges nos diga sobre o idealismo platônico, seria inocência deixar de pensar essa sua lógica, que nos lembra em certos aspectos ao processo virulento de apropriação artística que, especificamente, a comunicação em rede nos proporciona. Esse processo é mais intenso ainda na atualidade devido ao amplo acesso que os usuários têm á base de dados infinita que a rede eletrônica se tornou. A lógica dos hrönir deve ser transportada e, ainda usando um termo extraído do jargão informático, pode ser recortada do conto Tlön, Uqbar, Orbis Tertius. Qualquer metáfora borgiana nos dirá, a priori, sobre um modelo filosófico, mas que em sua essência também nos fala sobre uma lógica da existência contemporânea. Como não pensar no conto Biblioteca de Babel sem fazer uma referência ás máquinas algorítmicas de Félix Guattari, ou até mesmo no conceito de Mil Plateaus que este mesmo filosófo concebeu em parceria com Gilles Deleuze?

Também, não por acaso, veremos em meio á tanto, os objetos artísticos produzidos pelo esquecimento ou por temor á este. Podemos ironicamente, recordar a aqui o conceito de Aura de Walter Beijamin, profético como Borges,que a definirá como uma trama singular de espaço e de tempo: a única aparição de uma realidade longínqua, por mais próxima que esteja. (BENJAMIN,1936). Tanto o objeto artístico único reificado nos museus quanto sua reprodutibilidade podem ser tratados aqui como o medo do esquecimento ou o culto á memória. A reprodutibilidade técnica que para Benjamin diminuiria a “aura” do objeto artístico pode ser também a instauração de um culto mnemônico. Não seria a circulação de imagens da Gioconda de Da Vinci, por exemplo,uma maneira de reter sua imagem junto a memória tão fugidia, trazer para perto o objeto de culto á uma memória artística instaurada? Não seriam também as fotos de família ou os objetos de recordação dessa família esse ritual ligado á um tempo irreconstituível? Ambos exemplos poderiam ser manifestações dos hrönir borgianos como instrumentos de viagem no tempo e na memória, como dispositivos para as narrativas do intrinsicamente inapreensível. O que dizer, por exemplo, da nova tendência do mercado editorial sobre os “almanaques das décadas”, como se cada década contesse um século, devido á tamanha intensidade de circulação da informação?

Talvez a aura realmente se perca em uma cultura onde tanto a circulação de imagens e objetos são cada vez mais reproduzidos sob a ética do consumo capitalista. A miniaturização de dispositivos de gravação como a câmera por exemplo possibilita a circulação infinita de imagens e em devidas proporções e contextos, coadunada com as redes informáticas possibilita essa objetificação da memória dentro dessa mesma lógica de circulação. Não é um despropósito que o mundo de Tlön tenha sido inventado por um milhonário estadunidense e menos ainda seria a lógica de surgimento dos hrönir, semelhante a lógica de reprodução vertiginosa de imagens e outros produtos culturais do sistema capitalista. Há ainda a lógica de um resquicío maléfico de um sistema positivista de pensamento que impera tanto na cultura estadodunidense quanto na lógica capitalista em geral. Porém, é importante frisarmos que a lógica dos hrönir de borges contém em si uma dupla lógica: tanto essa lógica perversa de um idealismo amarrando o objeto\idéia, mas também uma lógica do devir constante que é o da criação artística em redes. Reforçando, não é por acaso que as figuras, modelos e metáforas de Borges são amplamente usadas no território acadêmico e para explicar a lógica de produçao das redes eletrônicas.

sábado, 30 de junho de 2007

Hyperlink Metamorphosis



por aceta antiseptica chrisallydis Yuko Ichihara (bruxa das dimensões)


Em mentira vos digo...


Somos todos filhos de Max Headroom!(http://en.wikipedia.org/wiki/Max_Headroom) Nascidos em 80, com menos 80 % de carne e duas vezes 80 de QI...artificialmente produzidos, hihicronados, segundo uns, usando a gravata de Luther Blissett, de acordo com alguns e com a hipovida de um replicante. Entremos em mutação: "Do modo em que é colocada , tal superação do confronto homem máquina corresponde , por sua vez, a um deslocamento da questão da representação, através do qual a imagem não está mais no "lugar de" , mas passa a ser ela própria informação." Mutação, mutação, metamorphosis em informação um cálculo arretado muito mais menos do que mais para ser mais do que menos!


Somos as verdadeiras "Iron Butterflies" nascidas de casulos transgênicos. Nossas asas não são metálicas, mas nossa banda é! Heavy Metal na cabeça porque o Segredo é dourado! Assim, tão clonados , transgênicos, formatados, vacinados, cromados...temos nossa vindicação pela boca da maçã: "Todas as coisas são perfeitas, mesmo aquelas com defeito estão de acordo com a lei de Éris!" Sobrevivemos sendo todos somados e arredondados. O som nunca foi tão perdeito depois do surgimento dos teclados da Cássio....relógios digitais da Cássio e o cristal não é líquido no nossos olhos. Somos condutores da visão para a mutação: Mutação, mutação, metamorphosis em informação um cálculo arretado muito mais menos do que mais para ser mais do que menos!


Somos as wikipedias orkuteiras do Ipod virótico , um novo híbrido entre homem, máquina e a casca da banana da macaca Chiquita bacana encostados na lavanderia chinesa....que hoje é uma galeria de camelôs na 25 de março ou na rua Saara. Temos Ipods, Vocêpods, Elepod e
o mais raro ítem que nem o poderoso comerciante e empresário Tsao Xing Mu conseguiu piratear em Formosa: O Todospod e Nósphone! Esses equipamentos podem ser produzidos pelo uso de forças tétricas, portanto, desativem seus firewalls mentais! Poliglotas sem código fonte: a língua é o Random! Mutação, mutação, metamorphosis em informação um cálculo arretado muito mais menos do que mais para ser mais do que menos!


Hihicronedmegabusterblogpolipadrehexadronoitentamaisvintetresfnord


Lembre-se "the logout is the Login , the way out is the way in"


23% da mutação loadada......isso é 100%


Discordja
-=+

quinta-feira, 19 de abril de 2007


A rainha de copas, tão bonitinha, levou sua amiguinha, a outra rainha, aquela que carrega o bastão, para um passeio pelo salão:
-Como vai o rei de Paus?
-Você sabe a família real Paus é bastante dura...
-Dura?
-Com seus súditos...e inimigos.
-Ah você diz sobre a guerra!Não se preocupe com isso, com nossos reinos unidos teremos sempre o perfeito equilíbrio...
-A sabedoria do rei de Copas e a tenacidade do rei de Paus jamais nos deixarão mal, porém o que faríamos sem os nossos reis se algo á eles ocorresse?
Entrou então, a rainha de ouros, cheia de jóias e louros: -Vocês só sabem tagarelar sobre vossos maridos? São muito tolas! Deveriam gostar do que deles vocês recebem... Ouro, pedras e ceda... Se um dia eles morressem, não deveriam se inquietar... Herdarão terras, luxo e ouro e haverá outros reis para conquistar.
A rainha de Copas, bastante exaltada sentiu logo uma apunhalada. Enquanto, a rainha de Paus fazendo jus à rigidez familiar, ao nariz empinar, contestou:
- Não diga isso... Somos rainhas porque temos nossos reis! Não ficaremos como a rainha de Espadas... A rainha de Ouros pôs-se a gargalhar e logo começou a desdenhar:
-A rainha de Espadas, realmente, não foi afortunada. Não possui um rei, pois este foi morto pelo Ás de Espadas, nem jóias, nem nada...
- A não ser um império que está por acabar... _ comentou a Rainha de Copas logo a gargalhar. Logo pelo jardim, entrou o valete de copas bastante atordoado e começou a explicar:
-O exército perdeu a batalha e o pior ainda vou contar, cortaram a cabeça do rei de copas... Uma desgraça irá começar!
A rainha de copas desmaiou, a de Paus se desesperou e logo perguntou:
-E o rei de Paus?
O valete respondeu:
-Teve os ossos quebrados em vários pedaços, suas armas não foram fortes suficientes... Assim vendo as outras rainhas a chorar, disse a rainha de ouros na tentativa de consolar:
-Não se preocupem, ainda possuem vossos reinos e o exército a vigiar...
-Infelizmente creio não ser assim -disse o valete a lamentar-O rei de ouros perdeu seu exército pela soberba que hei de contar. Por muito mais ouro, vendeu seus homens e o reino que tanto lutou pra conquistar.
A rainha de ouro desfaleceu e quase desmaiando perguntou como aconteceu. O valete respondeu:
-O rei de Ouros fugiu pra reinos distantes dizendo: “Ainda hei de me recuperar!”.
-Mas a quem poderemos recorrer agora, que não temos nada e nem glória-Indagou a rainha de Ouros.
O valete muito triste pensou, e quando estava pra responder a rainha de Espadas entrou:
-A mim, ora essa! È meu agora os reinos de vocês, o exército de vocês e o ouro também! Desafortunada, posso ter sido, por um marido não ter tido, mas por outro lado há males que vem pra bem. -Você está blefando – disse a rainha de Ouros com um leque á abanar... E logo a rainha de Espadas começou a gargalhar: -ROYAL FLUSH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 13 de abril de 2007

HITSUZEN- uma pequenina elucidação



One such theme is the concept of hitsuzen (必然, hitsuzen?), first introduced by Yūko. Hitsuzen has no direct translation into English (which is why Del Rey has opted to keep the Japanese term whenever it appears in Tsubasa or xxxHolic), but can be interpreted as referring to "inevitability", destiny, or fate. Interpreting hitsuzen as "fate" is not inaccurate, but in the context of the story, "fate" is implied as something that is immutable and definite, giving the idea that whoever is bound by fate is nothing more than its puppet. Instead, hitsuzen is the idea that an action is inevitable because without it, other related events in the future could not happen. Therefore all decisions and actions are related, and there can be no coincidence, only hitsuzen. It could also be interpreted as a form of Determinism.

quarta-feira, 11 de abril de 2007


hitsuzen.................................................................................................................................................................................................................................

...............................................................................................

.........................................................................

.....................................

..................

;;;;;;;;;;;

´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´[[[[[[[[[[[[[[[[;;;;;;;;;;;;;;/////////////////////////////////////

????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

☻☻☻☻☻☻☻22☻☻☻2☻2☻☻☻2☻☻2222♥♥3333♥♥♥♥33♥♥333♥♥♥♥♥♥♥33♥333♥3

23